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DAS FACES DE SUCESSO DO BUSINESS INTELLIGENCE E ANALYTICS

Uma abordagem sobre 6 áreas de excelência para encarar os desafios.

Introdução

Na trajetória de inovações tecnológicas em business intelligence, o dado ainda permanece, e permanecerá, como o principal ativo corporativo. Todos estes dados serão transformados em informações preciosas dando suporte para o alcance de novas oportunidades através de decisões mais acertadas nos negócios.
Mas ainda existem desafios a serem superados. E quais são os principais? Abaixo listamos àqueles que ainda impactam diretamente no sucesso das empreitadas de BI.
  • Falta de compreensão para o potencial uso dos dados, soluções e ferramentas.
  • Escopos de projetos equivocados ou mal definidos e não alinhados ao negócio.
  • Disseminação de cultura e conhecimento analítico insuficientes.
  • Distanciamento e diferenças de expectativas entre usuários e tecnologia.
  • Critérios de sucesso mal compreendidos – Visão executiva do retorno sobre investimento.
  • Problemas e deficiência na captura e tratamento dos dados em ambientes multi fontes.
  • Metodologia e processos adequados para equalizar melhor as relações entre escopo, prazo e custo de projetos.
  • Problemas e restrições de infraestrutura técnica.
  • Equipes de integração de projeto mal dimensionadas para atingir objetivos de entregas.
  • Inexistência de um área integradora e gestora de iniciativas para Business Intelligence e Analytics (Centro de Competências em BI ou Operações de Dados).
Hoje já sabemos que soluções e ferramentas não se restringem apenas para a obtenção de informações que atendam a média e alta gerencia mas também servem como suporte, amplo e eficaz, para colaboradores de todos os departamentos da organização poderem atuar em suas funções com mais produtividade e eficiência.
Matias Rein

Sobre Matias Rein

Profissional de tecnologia da informação vem atuando na área de business intelligence e analytics desde 1996, com desenvolvimento de soluções corporativas (aplicações) e start-up de empresas. Nestes mais de 20 anos de atividades destacam-se algumas habilidades e experiências como: Consultor Master/Sênior de Serviços Profissionais; Engenheiro de Vendas Sênior; Gestor de Projetos; Gerente de Consultoria Técnica (TAS); Assessoria em Governança de BI; Gerente de Parceria Técnica; Diretor de Operações e Serviços; Empreendedor e Visionário.
Palestras Sobre Tecnologia e Metodologias para Analytics e BI
  • Formado em Tecnologia de Processamento de Dados pela FATEC-SP
  • Pós-graduado em Gestão de Projetos – PMI pela Fundação Vanzolini -USP
  • Formação em Professional e Self Coaching pelo IBC
  • Prêmio de destaque profissional em pré-vendas pela MicroStrategy Inc. 2002
  • Projeto Mestres em Ação, de cunho social, visando construir um mundo sustentável em ideias, inovações e ações do indivíduo dentro da sociedade (Realizado no âmbito acadêmico USP/Vanzolini 2004-2006).
Logo, independente de nomenclaturas e termos que o mercado adote, transformar dados em informação, informação em conhecimento e conhecimento em sabedoria é uma ação que deve ser fundamentada como um processo organizacional imperativo que deve ser implantado seguindo critérios e práticas de governança com metodologias ágeis e adequadas para obtenção de resultados.

Encarando os desafios

Considerando os desafios e as diversas ferramentas e tecnologias associadas aos termos como Business Intelligence, Analytics, Big Data e Data Science o que devemos fazer é equacionar a relação entre as funcionalidades disponíveis nos produtos e seu uso a fim de transformar dados em informação e informação em conhecimento, fundamentando propostas de soluções corporativas para transformação inteligente da empresa e obtenção de sabedoria.
São soluções e softwares para todos os tamanhos de empresas colocarem uma visão baseada em dados como rotinas diárias de trabalho, se estivermos falando de estratégia, planejamento ou tarefas operacionais que precisam ser abordadas.
A garantia do progresso uniforme, continuo, integrado e vivo, dos sistemas de tomada de decisão estará na adoção de metodologias e práticas de governança.
A governança é uma área de estudo com múltiplas abordagens frente aos recursos, as tecnologias e soluções empregadas visando garantir uma adesão das principais personas envolvidas no processo de tomada de decisão, com mecanismos e regras pelas quais se estabeleçam controles de gestão, monitoração, responsabilização e redução de riscos no sistema.

Das áreas de excelência em Business Intelligence e Analytics

Para dar suporte aos sistemas ágeis, com informações abrangentes e de credibilidade, fazendo uso de ferramentas precisas e adequadas para atender as áreas de negócio e que ao mesmo tempo sejam aderentes aos usos e padrões da organização, os gestores precisam dar atenção especial a pelo menos 6 áreas de excelência:

1– Cadeia de Valores – Criação dos Processos

Uma abordagem que se baseia em considerar premissas elementares que a organização deverá respeitar para que haja coerência e sustentação do processo à longo prazo além de prever riscos como fatores críticos de sucesso.
Leva-se em conta todas as condições que permeiam o ambiente organizacional considerando elementos internos ou externos que irão impactar, direta ou indiretamente, nos resultados finais desejados.
O mais importante é saber o que deve ser executado e como fazer isto além de estabelecer critérios e medições para orientar ações e atividades para cada objetivo adotando-se, para isto, um modelo de medição de desempenho e amadurecimento dos sistemas.

10 pontos chaves de adição de valores

  • Entendimento amplo das necessidades de negócio e tecnologias aplicadas
  • Priorização e planejamento das ações de projetos
  • Roterios delineados às praticas de mercado
  • Implantação e sustenção de metodologias adequadas e ágeis
  • Diagnósticos e avaliações de desempenho regulares
  • Medir e avançar em maturidade dos sistemas
  • Envolvimento de especialistas e conselheiros externos
  • Estabelecimento de base de conhecimento
  • Engajamento de equipes multi funcionais
  • Aprimoramento de habilidades e conhecimento através de treinamentos

Melhorias e Resultados

Melhorias e resultados em áreas de Business Intelligence

2 – Priorização e maximização no uso de soluções de BI

Considerando a amplitude de ações para melhorias em tomadas de decisões, definição de prioridades,  equalização entre custos e prazos de atendimento desejáveis a fase de desdobramento funcional e técnico, buscando levantar as especificidades das aplicações associadas às necessidades de negócios que estão no radar de intenções da organização, a curto, médio e longo prazos, terá papel relevante e fundamental no processo.  Para exemplificar, vejamos algumas  aplicações e seus usos:
  • Construir uma aplicação para aquisição e retenção de clientes (Marketing)
  • Avaliar, monitorar e apurar cálculos de remuneração variável (Recursos Humanos)
  • Administrar rupturas de estoques com maior controle para redução de custos (Logistica e Suprimentos)
  • Avaliar desempenho e corrigir ações de equipe de vendas (Comercial e Marketing)
  • Monitorar produção e manutenção de equipamentos (Operações Industriais)
  • Gerenciar índices de controladoria e financeiro (Controladoria e Financeiro)
  • Construir um simulador de amostras grátis para equipe de representação comercial (Marketing e Comercial)
  • Construir uma aplicação de requisição de vendas e fechamento de pedidos (Comercial)
  • Monitorar equações de índices pluviométricos para prever enchentes (Ambiental),  entre outros.
É importante destacar ainda que no fluxo de evolução das tecnologias e processos  está inerente a quebra de paradigmas quando falamos em IoT (Internet das Coisa) e A.I. (Inteligência Artificial) o que amplia ainda mais a presença  de soluções inovadoras que irão revolucionar os sistemas exigindo atenção especial pois podem significar vida ou morte das empresas.
E com isto, independentemente do nível em que os projetos estejam posicionados, do estratégico ao operacional, as demandas e ações para o desenvolvimento das aplicações devem ser atendidas e executadas com objetivo de se estabelecer um elevado grau de associação e comprometimento entre os resultados de impactos positivos para o negócios e a maximização do uso das aplicações e tecnologias pois estes dois fatores, em geral, estabelecem um significativo poder de equação para justificar investimentos, amadurecimento e continuidade dos sistemas de tomada de decisão pelos stakeholders.
A conclusão a que chegamos quando observamos falhas em implantações de projetos de business intelligence e analytics é que o sucesso das iniciativas de produção de um ambiente não esta correlacionado exclusivamente na escolha das melhores ferramentas ou produtos do mercado mas sim com uma associação entre tecnologia, utilização e processos.

3 – Equipes e Integração entre áreas – TI e Negócios

Em meio as transformações e evolução, em ritmo acelerado do universo tecnológico, estruturação organizacional, juntamente com os desafios de mercado, agilidade e foco são componentes que toda fórmula de sucesso deve conter.
Rapidez e ritmo nas adaptações são fundamentais para impulsionar seu negócio e a tecnologia tem papel fundamental na cadeia de valores das empresas podendo, em diversos casos, assumir relevância estratégica nas organizações.
Contudo, quando se trata de desenvolver algo novo no universo das relações humanas sempre encontramos novos desafios. Em ambientes de business Intelligence a integração entre as áreas de TI (tecnologia da informação) e usuárias de negócio já se mostrou uma imposição fundamental para garantir que as expectativas da empresa sejam alcançadas e os gestores precisam entender que a ação conjunta e eficiente de ambas será mais um fator de sucesso no contexto.

Listamos abaixo 4 pontos  que devem servir como base de convergência entre as áreas:

A- Integração e Contribuição
Formular políticas e utilizar ferramentas com as quais as áreas possam se comunicar adequadamente e de maneira participativa, umas com as outras, no sentido de se obter ganhos como por exemplo: otimização de aplicações, custos mais adequados e aderentes ao orçamento, desempenho em cumprimento de atividades, melhor conhecimento nos processos de negócio e soluções tecnológicas, entre outros.
B – Participação Efetiva no Processo
Construir pontes que permitam que os departamentos estejam alinhados e próximos para atender as demandas e execuções dos programas de ação, garantir que todos se comuniquem e falem a mesma língua e buscar a aproximação, através de comitês, para acompanhamento visando a geração de resultados efetivos.
C – Acordos de Entendimentos
O entrosamento e a participação só serão importantes se houver entre as partes total e ampla transparência e confiança sobre o que se deve fazer e como se deve fazer no sentido de manter as entregas, os prazos e as qualidades dos serviços em relação as estratégias e necessidades de cada área de negócio.
D- Competências e Negócio
É fundamental que as equipes estejam imersas nos assuntos abordados, sejam do ponto de vista de tecnologias ou negócio, evitando isolamentos entre usuários e equipe de TI. As conformidades funcionais e técnicas devem ser absorvidas assim como especificações e alinhamentos sobre informações para tomada de decisão devem ser precisas para garantia de produtividade e eficácia nos ciclos evolutivos dos sistemas.

4 – Habilidade em entregas, competência e foco

Desenvolver o potencial humano é sinônimo de melhores resultados. São dois os principais elementos corporativos que produzem efeitos consistentes e duradouros e a fórmula é simples: ofereça conhecimento e acrescente motivação.
Estabelecer relações entre membros da equipe, usuários e gerência criando condições para realização de todas as etapas de trabalho com foco na produtividade e comprometimento com as atividades que serão realizadas é outro importante meio para se alcançar resultados e agilizar os processos envolvidos nos sistemas de tomada de decisão.

Desta forma, combinando os fatores humanos com os meios podemos destacar algumas dicas importantes, como:

I – Definição dos papéis e responsabilidades de cada colaborador
Cada colaborador deve ter clara e objetivamente apontada quais são suas funções e responsabilidades na participação em equipe a fim de estabelecer uma sinergia de trabalho. Implantar programas de metas com base no plano estratégico elaborado e nas competências de cada indivíduo pode ser um método de motivação e transparência nas relações.
II – Capacitação e desenvolvimento
Com o ritmo acelerado no lançamento de novas tecnologias o profissional tem cada vez mais informação e menos tempo para assimilar tudo que o ambiente oferece. No entanto, investir nas habilidades e conhecimento do colaborador e entender suas competências auxilia no desenvolvimento de suas atividades e contribui para um bom trabalho de equipe.
III – Contratação de Serviços e Profissionais Especializados
Outra forma de se obter resultados imediatos e eficazes é contratar profissionais especialistas nas consultorias de mercado incorporando capacitação, competências e conhecimento na equipe de trabalho. Com isto a curva de aprendizado será mais rápida e as atividades mais ágeis na execução.
Esta é uma oportunidade de desenvolvimento da equipe através da combinação de conhecimentos externos, acumulados com experiencias advindas de praticas elaboradas e implantadas em outras empresas, de segmentos similares, no mercado.
Este tipo de abordagem tende a acelerar os projetos e trazer inovações que contribuem e impactam diretamente no negócio.
IV – Canais de Comunicação
Comunicar-se com clareza é o que garante ao grupo total assimilação dos valores e princípios da organização. Desta forma, estabelecer uma relação de confiança entre todos os membros participantes do processo e as lideranças será um fator chave de sucesso. A comunicação interna entre o planejamento, atividades, ações e objetivos a serem alcançados é vital para o engajamento e foco dos colaboradores em busca no resultado comum.

5 – Arquitetura, infraestrutura e implementação

Hoje as empresas podem reduzir riscos com mais precisão, principalmente os financeiros, nas escolhas de infraetrutura e arquitetura de hardwares e softwares para produção de um ambiente de BI. As ofertas de equimapementos e softwares são amplas e cada vez mais baratas, assim como os novos modelos de serviços como SAAS e Cloud, que contribuem para otimizar recursos e reduzir investimentos.
No entanto, do ponto de vista de processos ainda é necessário que a área de negócios trabalhe em conjunto com a equipe de TI para que esta consiga definir a infraestrutura, arquitetura e planos de implementação da tecnologia adequada com o alinhamento estratégico da empresa. Afinal, por menor que seja o valor aplicado sempre fará diferença no bolso caso não seja aproveitado.
Alguns projetos falham devido à adoção de hardware e software errados. Isso pode ocorrer quando são avaliadas apenas as características funcionais das ferramentas escolhidas.
É importante considerar que sistemas de tomada de decisão não são produtos de prateleira. Trata-se de processo complexo envolvendo elementos que precisam estar calibrados para que as entradas sejam tratadas a fim de obtermos resultados esperados desejados. Estão envolvidos nesse processo metodologias, equipamentos, sistemas, banco de dados, limpeza e qualidade de dados, pessoas, fornecedores, segurança entre outros.

Principais Pontos de Destaque em uma Arquitetura de A&BI

  • Perfil da comunidade de usuários e acessos
  • Estilos e métodos de pesquisas e análises
  • Comportamento de acesso às bases de dados (internas, planilhas, midias sociais)
  • Análises preditivas e estatísticas
  • Gestão de indicadores com metodologias próprias
  • Recebimento de informações e notificações
  • Consultas ad-hoc em tempo de análises
  • Compliance e segurança das informações distribuidas
  • Tamanho da comunidade em usuários
  • Volume de informações geradas e fornecidas
  • Automatização e suporte do sistema
  • Gestão de mudanças
  • Aderência e automatização de processos funcionais
  • Monitoramento e controle de acessos e usos
  • Desenho das aplicações e sistemas
  • Integração entre sistemas
  • Armazenamentos heterogêneos
  • Experiência dos usuários e interface das aplicações

6 – Planejamento, produção, execução e acompanhamento

Adotar uma metodologia garante ciclos de projetos eficientes e organizados sob o ponto de vista de três principais assuntos, além de outros: escopo, prazo e custo.
Se não houver uma metodologia a ser seguida as iniciativas de produção de business intelligence muitas vezes acabam tendo que lidar com inconsistências, retrabalhos, desorganização e atrasos cujos desvios negativos impactam diretamente em custos e qualidade.
Por este motivo é que hoje especialistas e centros formadores de opiniões, como Gartner, recomendam uma reflexão em torno das vantagens de se criar um Centro de Competência e Excelência (CCE) com aplicação de governança,  metodologias e práticas adequadas ao negócio em associação com as tecnologias de mercado.
O CCE (Centro de Competência e Excelência) deve ter como principal atribuição criar produtos de trabalhos e entregáveis por meio de um contrato de nível de serviços interno, real ou implícito. Em outras palavras é um centro especializado e dedicado, que atua com metodologias e práticas de mercado, fornecendo seus serviços em resposta as demandas e prioridades da comunidade de usuários de sistemas de tomada de decisão.

Algumas das razões para adoção de um CCE:

  • Para obter um foco nos objetivos e ações em business intelligence e analytics
  • Para obter maior alinhamento com o negócio e resultados
  • Para manter o ritmo em investimentos de tecnologias e aprimoramento
  • Garantir o progresso e amadurecimento dos sistemas
  • Alinhar recursos às prioridades e incentivar o uso do BI
  • Para incutir maior disciplina de gerenciamento de projetos e governança

Algumas das principais ações de um CCE:

  • Gerenciar o portfólio de tecnologias e sistemas de A&BI
  • Preeencher uma lacuna entre négocio e tecnologia
  • Gerenciar a equipe de A&BI
  • Gerenciar projetos de A&BI

As informações contidas neste material são frutos de estudos teóricos baseados em literatura sobre o assunto, artigos periódicos de mídias especializadas e experiências de campo do autor. A proposta é entregar informações que possam, de alguma forma, auxiliar no desenvolvimento de quem esteja procurando conhecer mais dentro de perspectivas que possam criar reflexões sobre o assunto. Agradeço por ter visitado nosso blog. Obrigado !

2018-09-05T11:43:22+00:00